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AVC Isquêmico e AVC Hemorrágico, semelhanças e diferenças
Conhecido popularmente como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) pode ter duas denominações: isquêmicos ou hemorrágicos. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, na última década, mais de 62 mil pessoas abaixo dos 45 anos foram acometidos pela doença. Apesar das diferenças, em muitos casos, os sintomas são semelhantes: fraqueza e formigamento nos braços, pernas, face; alterações na fala, dores de cabeça intensa e súbita e perda de visão. Segundo a médica intensivista Viviane Cordeir, médica assistente da UTI neurológica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, diante destas complicações, o paciente deve procurar um pronto-socorro com urgência, a fim de realizar exames neurológicos.
Apesar dos sintomas serem similares, as causas, os riscos e os tratamentos são diferentes. Segundo especialistas, 85% dos casos são classificados como AVC isquêmico (AVCI), que ocorre pela interrupção de fluxo de uma artéria cerebral. As doenças estão relacionadas à presença de hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e arritmia cardíaca.
Segundo a médica intensivista, em alguns casos pode ser feito medicação trombolítica, que dissolve o coágulo e desobstrui a artéria. “Neste tratamento o tempo é fundamental, pois o medicamento só pode ser utilizado em até quatro horas e meia, depois do início dos sintomas”, destaca a especialista.
Menos frequente, porém não mais preocupante, o AVC Hemorrágico (AVCH) é causado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, provocando sangramento em parte do cérebro. O AVCH é mais grave, pois proporciona mais sequelas quando comparado ao AVCI, podendo atingir também pessoas mais jovens. “Seu tratamento requer controle da pressão arterial, da glicemia e da temperatura e, em alguns casos, é necessário uma cirurgia neurológica para controlar o sangramento”, explica a especialista.
Acidentes vasculares cerebrais podem ser evitados por uma alimentação balanceada e uma rotina com atividades físicas, ambas com orientação médica. Controlar a pressão arterial, o colesterol, o peso e a diabetes também são formas de prevenir a doença.
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Sobre a Beneficência Portuguesa de São Paulo
Fundada em 1859, a Beneficência Portuguesa de São Paulo é a maior instituição hospitalar privada da América Latina, contando com aproximadamente 7.500 colaboradores e 2.200 médicos, e com uma gestão baseada na qualidade assistencial, humanização, ensino e pesquisa, além de um corpo clínico formado por renomados especialistas. A instituição é referência no atendimento médico hospitalar em mais de 60 especialidades, como cardiologia, oncologia, neurologia, gastroenterologia, ortopedia, urologia, entre outras. Atualmente, a Beneficência Portuguesa conta com três hospitais que somam mais de 2.000 mil leitos de internação. O Hospital São Joaquim, primeiro pilar da Instituição, realiza atendimento ao Pronto Socorro, UTIs, Internações e Cirurgias. Em 2007, foi inaugurado o Hospital São José, que se destaca pelo atendimento oncológico com padrões internacionais, entre outras especialidades. Em 2012, o Hospital Santo Antônio foi criado com o objetivo de oferecer atendimento a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde, reforçando a responsabilidade social e carácter beneficente da Associação. Já em 2013, a Instituição criou o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes para ser um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no país.
