Comunicado de imprensa -

Com que pequenas criaturas iremos partilhar as nossas casas este inverno?

A nova câmara α7R II da Sony de resolução ultra elevada captou bem de perto alguns dos insetos que poderemos encontrar nas nossas casas este inverno, revelando o mundo ampliado destes nossos pequenos inquilinos

A α7R II da Sony permitiu identificar os dez principais insetos que irão partilhar as nossas casas connosco neste inverno, incluindo a aranha-pernas-longas, a bicha-cadela e a traça.

Esta incrível série de fotografias macro apresenta grandes planos magníficos de algumas das mais ínfimas criaturas que habitam nas nossas casas – tudo graças à resolução ultra elevada da α7R II combinada com a lente macro de 90 mm e com um macro filtro da Sony

Esta fascinante série de imagens macro, da autoria do fotógrafo Mikael Buck, explora o mundo secreto dos mais ínfimos seres do planeta - os invertebrados.

Estes insetos foram captados em grandes planos pela câmara α7R II, combinada com a lente macro de 90 mm e com um macro filtro da Sony, e as imagens incrivelmente detalhadas permitem identificar os seres rastejantes mais comuns, com os quais partilhamos as nossas casas, tais como aranhas domésticas, traças e joaninhas de sete pintas.

A impressionante alta resolução da câmara, aliada à elevada nitidez da lente macro destaca as complexidades destes minúsculos habitantes das nossas casas, revelando o aspeto quase "extraterrestre" destes insetos. Graças à função de ampliação avançada da lente e à resolução de 42,4 megapixéis do sensor da câmara, todos os detalhes que, normalmente, seriam invisíveis a olho nu tornam-se, subitamente, proeminentes, tais como as asas intricadas e os olhos dourados da Crisopa, o par de pinças distintivo da bicha-cadela, a estrutura tipo armadura do bicho-de-conta ou aspernas peludas da aranha doméstica fêmea.

Em parceria com a Buglife, uma organização de beneficência especializada em conservação, foram identificados dez dos insetos que poderemos encontrar nas nossas casas ao longo deste inverno, nomeadamente:

1.Aranha doméstica (espécie Tegenaria )

2.Bicha-cadela (Forficula auricularia)

3.Almirante vermelho europeu (Vanessa atalanta)

4.Crisopa-comum (Chrysoperla carnea)

5.Varejeira azul (Calliphora vomitoria)

6.Traça (Tineola bisselliella)

7.Joaninha de sete pintas (Coccinella septempunctata)

8.Peixinho-de-prata (Lepisma saccharina)

9.Bicho-de-conta (Oniscus asellus)

10. Aranha-pernas-longas (Pholcus phalangioides)

Vanessa Amaral-Rogers, Responsável de Campanhas de Conservação na Buglife comenta: “Os insetos são, frequentemente, considerados vermes ou pragas e não lhes é atribuída a devida importância pelo papel extremamente importante que desempenham no ecossistema. A série fotográfica "O Mundo Secreto dos Insetos" (do inglês, "Hidden World of Bugs and Insects") permite-nos aproximar e contactar com estas criaturas de aspeto quase "extraterrestre" e que não podem ser vistas a olho nu. Os fantásticos pormenores captados nesta série de imagens revela o quão magníficos e belos estes insetos comuns são na realidade, ao invés de apresentá-los como simples bichos rastejantes.”

E acrescenta: “Estas criaturas fascinantes representam algumas das espécies mais comuns que podemos encontrar nas nossas casas durante o inverno e são, também, algumas das mais interessantes. Sendo a estação mais fria, o inverno pode ser particularmente duro para os insetos, que dependem do calor do sol para as suas atividades diárias. Como resultado, é comum que estas criaturas se mudem para as nossas casas. É mesmo possível encontrar algumas a hibernar nas divisões mais calmas das nossas casas, como o sótão ou o alpendre. Por exemplo, as joaninhas podem agrupar-se aos milhares quando encontram um sítio para hibernar. Nos países europeus, tais como em Portugal, estes animais representam apenas uma fração da fantástica diversidade que existe ao nosso redor.”

Tal como demonstrado nesta série fotográfica, a câmara α7R II da Sony permite, quer aos fotógrafos amadores quer aos fotógrafos profissionais, aproximarem-se bastante dos seus objetos, garantindo uma focagem precisa dos mesmos.

Integrando o primeiro sensor full-frame retroiluminado do mundo, esta câmara oferece uma alta resolução, uma elevada sensibilidade à luz e uma resposta ultrarrápida de focagem automática que é até 40% mais rápida do que a do modelo da câmara α7R original, graças aos 399 pontos AF de deteção de fases. Além disso, a α7R II também permite a gravação de vídeos 4K em múltiplos formatos, incluindo os formatos Super 35mm efull-frame, uma estreia mundial no que toca a câmaras digitais.

Concebida sob medida para grandes planos e retratos impactantes, a lente macro de 90 mm da Sonyoferece uma combinação impressionante entre nitidez e uma desfocagem de fundo incrivelmente suave para produzir imagens ultra nítidas e repletas de detalhes.

Notas para os editores

Factos interessantes sobre os insetos

  • Existem milhões de invertebrados que habitam nas nossas casas, desde aranhas domésticas que percorrem o chão até ácaros do pó que são praticamente invisíveis a olho nu (Buglife, novembro de 2015)
  • Podem habitar até 25 000 insetos inofensivos na nossa árvore de Natal (Jordal, Museu da Universidade de Bergen, 2012)
  • Existem aproximadamente dez espécies de aranhas a habitar nas nossas casas (Buglife, novembro de 2015)


Sobre a Sony Corporation

A Sony Corporation é um fabricante líder de produtos de áudio, vídeo, jogos, comunicação, dispositivos essenciais e tecnologias da informação, para os consumidores e o mercado profissional. Graças às suas atividades no mundo da música, da imagem, do entretenimento por computador e online, a Sony está numa posição única para ser a empresa líder mundial no setor da eletrónica e do entretenimento. A Sony registou um volume de vendas anual consolidado de aproximadamente 68 mil milhões de dólares no ano fiscal terminado a 31 de março de 2015. Website Global da Sony: http://www.sony.net


Sobre a Buglife

A Buglife é a única organização na Europa dedicada à conservação de todos os invertebrados. O Fundo de Conservação encontra-se, atualmente, a trabalhar ativamente para salvar os pequenos animais mais raros da Grã-Bretanha, desde besouros, minhocas, isópodes, aranhas saltadoras a alforrecas.

Sobre os insetos

  • Aranha doméstica (espécie Tegenaria)
  • No outono, é comum pensarmos que as nossas casas são invadidas por grandes criaturas de oito pernas. Tratam-se de aranhas domésticas macho que, embora existam nas nossas casas durante todo o ano, apenas são visíveis nesta estação do ano. É nesta altura que estas aranhas macho vagueiam por cada canto das nossas casas em busca da aranha fêmea dos seus sonhos. É bastante fácil distinguir as aranhas macho das aranhas fêmea. Os machos possuem corpos mais pequenos e pernas mais compridas do que as fêmeas e os seus palpos, uma espécie de pernas minúsculas localizadas em ambos os lados dos maxilares, assemelham-se a pequenos braços com luvas de boxe nas extremidades. São estes machos que normalmente correm pelos nossos tapetes.
  • Bicha-cadela (Forficula auricularia)
  • De acordo com um conto popular, o nome destes insetos (em latim) provém do suposto hábito de se refugiarem nos ouvidos dos seres humanos, no entanto, é bem mais provável que o seu nome esteja relacionado com a forma das suas asas, semelhante a um ouvido. Estas criaturas não merecem, certamente, uma reputação temível, visto serem inofensivos para os seres humanos. As fêmeas são mães muito extremosas, defendendo as suas crias contra predadores e lambendo os seus ovos para evitar o aparecimento de bolor. A razão por que entram nas nossas casas prende-se com o facto de se sentirem atraídas pelas luzes, as quais se assemelham às traças voadoras.
  • Almirante vermelho europeu (Vanessa atalanta)
  • Com asas pretas raiadas de faixas vermelhas e bolas brancas espantosas, a Almirante-vermelho é uma das borboletas mais surpreendentes e facilmente identificáveis do Reino Unido. Apesar desta borboleta pertencer, na realidade, a uma espécie migratória do norte de África, é possível encontrar algumas delas a hibernar no interior das nossas casas durante o inverno. Na primavera, despertam para receber a companhia de muitas outras espécies de borboletas que percorrem milhares de quilómetros até ao Reino Unido para depositar os seus ovos durante as estações mais quentes.
  • Crisopa-comum (Chrysoperla carnea)
  • Com longas antenas, olhos dourados e dois pares de asas transparentes quase duas vezes superiores ao seu abdómen, a crisopa-comum pode atingir 1 cm de comprimento. As crisopas-comuns apresentam cores variadas e algumas têm mesmo uns tons de azul impressionantes. Durante os frios meses de inverno, as crisopas adultas hibernam, maioritariamente, no interior dos edifícios. Com as mudanças de estação do ano, as crisopas adultas também mudam de cor. A sua coloração abrange desde um magnífico tom de verde ou azul até um castanho amarelado e, durante o inverno, apresentam, frequentemente, manchas vermelhas ao longo do corpo.
  • Varejeira azul (Calliphora vomitoria)
  • As varejeiras azuis podem ser vistas, frequentemente, a zumbir à volta das nossas casas quando procuram um local onde depositar os seus ovos. As varejeiras azuis adultas alimentam-se de néctar e são importantes polinizadoras de muitos tipos de flores, e mesmo de culturas e árvores de pomar. Além disso, gostam de depositar os seus ovos em carne em decomposição, a qual alimenta as larvas após eclodirem. São extremamente importantes para a ciência forense, pois é através do desenvolvimento das suas larvas que os cientistas são capazes de determinar a hora do óbito de uma pessoa ou de um animal.
  • Traça (Tineola bisselliella)
  • As traças podem ter uma vida muito feliz no interior das nossas casas e já foram consideradas uma praga. As suas larvas alimentam-se de peças de vestuário de algodão e de outros materiais naturais. Contudo, estas traças brilhantes e douradas já não são assim tão comuns e a diminuição da sua população poderá estar relacionada com o aumento da utilização crescente de tecidos sintéticos no vestuário.
  • Joaninha de sete pintas (Coccinella septempunctata)
  • Este adorável besouro é uma das criaturas favoritas dos jardineiros, pois ajuda-os a controlar o número de afídeos. As joaninhas de sete pintas adultas mantêm-se ativas até ao mês de novembro, contudo, com a chegada do tempo frio, mudam-se para as casas dos seres humanos ou para edifícios exteriores para hibernar durante o inverno, podendo ser, frequentemente, encontradas aglomeradas em grupo para se aquecerem. Atualmente, esta espécie encontra-se ameaçada, e o número de espécimes tem vindo a diminuir. Assim, é melhor deixá-las repousar tranquilamente nas nossas casas para que possam repor energias para a primavera.
  • Peixinho-de-prata (Lepisma saccharina)
  • Quantas vezes acendemos as luzes da casa de banho e vemos formas prateadas a movimentarem-se rapidamente pelo chão e por baixo da banheira? Estes insetos noturnos são conhecidos por peixinhos-de-prata e gostam de viver nas zonas húmidas das nossas casas. Embora um único peixinho-de-prata não represente qualquer problema, em grandes números esta espécie pode tornar-se problemática. Alimentam-se de hidratos de carbono e açúcares, incluindo a cola existente nas encadernações dos livros, nos papéis de parede ou a goma das peças de vestuário.
  • Bicho-de-conta (Oniscus asellus)
  • Os isópodes são insetos particularmente incomuns, no sentido em que estão mais próximos dos caranguejos e dos camarões do que qualquer outro ser vivo que pode ser encontrado em terra. Embora possam ser encontrados, habitualmente, no exterior, debaixo de troncos e em pilhas de compostagem, estas criaturas adoram áreas húmidas e escuras. Como tal, se desejar encontrá-los em sua casa, procure-os na casa de banho. Imediatamente antes do acasalamento, o macho sobe para cima da fêmea, utilizando as pernas da frente para tamborilar nas costas da fêmea, e lambe a cabeça da mesma.
  • Aranha-pernas-longas (Pholcus phalangioides)
  • Esta pequena aranha de aspeto frágil pode ser vista à espreita nas suas complexas teias nos cantos das nossas casas. Apesar de aparentar ser uma criatura frágil, esta aranha pode surpreender no que toca aos seus hábitos alimentares. É o inimigo natural das grandes aranhas domésticas que, por vezes, encontramos a vaguear nas nossas casas. Não sendo muito exigente relativamente à sua alimentação, a aranha-pernas-longas também se alimenta de moscas, abelhas, vespas, podendo mesmo alimentar-se de outras aranhas-pernas-longas, quando os alimentos escasseiam. 

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